terça-feira, 22 de novembro de 2011

O que é Periodontia?


Periodontia ou periodontologia (peri: em volta de, Odonto: dente) é a ciência que estuda e trata as doenças do sistema de implantação e suporte dos dentes. Este aparelho é formado por osso alveolar, ligamento periodontal e cemento. As alterações patológicas do periodonto são chamadas doenças periodontais, como, placa bacteriana, gengivite,periodontite.
A função do periodonto é a inserção do dente ao tecido ósseo dos maxilares e conservar a superfície da mucosa mastigatória da cavidade bucal. O periodonto também é chamado de aparato de inserção ou de tecido suporte do dente e estabelece uma unidade funcional biológica e evolutiva que sofre modificações com a idade e com relação às modificações do meio bucal
As doenças gengivais e periodontais, em suas várias formas, têm afligido a espécie humana desde os primórdios da história. Pesquisas em paleopatologia têm sido indicado que a doença periodontal destrutiva, evidenciada pela perda óssea, afetou os primeiros humanos em diversas culturas, tais como o antigo Egito e a primitiva América Pré-colombiana. Os registros históricos mais antigos que tratam de temas médicos revelam consciência da doença peridontal e a necessidade de tratamento. Quase todos os primeiros escritos preservados possuem seções e capítulos referentes a doenças orais e problemas periodontais tomando um espaço significativo nestes documentos. 

    

 


Doenças Periodontais

A gengivite e a periodontite são as duas categorias mais prevalentes de doença periodontal, destacando-se pela sua gravidade ou especificidade: a GUNA - Gengivite ulcerativa necrosante aguda -, periodontite pré-puberal, periodontite juvenil, periodontite rapidamente progressiva, periodontite em adultos e periodontite refratária.
As doenças periodontais vêm sendo classificadas há vários anos em dois grupos principais:        


gengivite
periodontite


     

Gengivite



        Denomina-se gengivite a inflamação da gengiva que contorna os dentes. Afetam adultos e   crianças atingindo grande parte da população.
As características clínicas principais são sangramento da margem gengival ao escovar os dentes ou espontaneamente, vermelhidão, edema e mudança de textura (flacidez) da gengiva. A causa principal é o acúmulo demasiado de bactérias (placa) entre a gengiva e o dente. A gengivite causa desconforto, sangramento e mau hálito.
Se a gengivite persistir por longos períodos, meses ou anos, poderá evoluir para uma periodontite que tem como principal dano a perda de suporte dos dentes, podendo evoluir até a perda dos dentes.


Periodontite


A periodontite é uma inflamação que vai além da gengiva alcançando o tecido ósseo subjacente, o ligamento periodontal e o cemento radicular formando a bolsa periodontal; ou seja um espaço entre a gengiva e o dente maiores que 3 milímetros de profundidade, e acarretando em perda óssea. Muitas bactérias encontradas em bolsas periodontais produzem toxinas.
Estas toxinas podem ser a maior causa do processo destrutivo dos tecidos periodontais. E uma vez destruído o osso e principalmente o ligamento periodontal dificilmente vamos conseguir a regeneração destes tecidos.
Este processo inflamatório é acompanhado de um processo imune, ambos atuam no tecido gengival a fim de proteger o homem contra o ataque microbiano e prevenir que estes avancem ou invadam os tecidos, em alguns casos estas reações de defesa do hospedeiro podem ser prejudiciais ao próprio hospedeiro podendo danificar células e estruturas do tecido conjuntivo adjacente. Assim as reações inflamatória e imune podem estender-se em profundidade sob a base da bolsa no tecido conjuntivo, podendo envolver o osso alveolar neste processo destrutivo. Este processo “defensivo” pode paradoxalmente explicar muitas das injúrias teciduais observadas na gengivite e periodontite.
A consequência da periodontite, quando deixada sem tratamento, pode ser a perda do elemento dental, mobilidade dental, sensibilidade dental, abscessos, espaços aumentados (diastemas) entre os dentes, modificação na estética do sorriso, e várias consequências com relação à oclusão.

A enfermidade ocorre mais freqüentemente em indivíduos adultos acima de 35 anos. Pode também, com menor freqüência, atingir pessoas jovens ou até mesmo crianças.
Alterações sistêmicas como a diabetes podem influir na marcha de progressão da doença.
Fumo e stress são também coadjuvantes que contribuem para uma maior perda de sustentação em periodontites ativas (não tratadas).
As características nem sempre são perceptíveis principalmente no início e somente o exame clínico e radiográfico poderão identificar a doença.


      

Valorize-se
Cuide de sua Saúde!

Abraços,

Soraia R. Sobral



terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O que você faria pela sua saúde?

07/02/2011

Ministério da Saúde prepara companha para promover alimentação saudável




 O governo federal deve lançar em abril deste ano, em parceria com a indústria alimentícia, uma campanha nacional para promover hábitos de alimentação saudáveis, disse hoje (4), no Rio de Janeiro, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Um dieta saudável ajuda a melhorar a qualidade de vida, contribuindo, entre outras coisas, para prevenir tumores no sistema digestivo.


“Estou conversando com toda a indústria de alimentação, varejo, supermercados e indústria de bebidas para que, em abril, a gente lance uma campanha nacional de promoção da alimentação saudável”, afirmou Padilha.


O ministro deu a informação ao participar de encontro preparativo à Conferência de Cúpula das Nações Unidas sobre Câncer e outras Doenças Não Transmissíveis, no Instituto Nacional do Câncer (Inca). “Queremos, cada vez mais, promover os hábitos saudáveis.”


De acordo com Padilha, é importante estabelecer metas de redução dos níveis de sódio, açúcar e calorias nos alimentos. No ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) editou resolução obrigando constar nos rótulos das embalagens alertas sobre os perigos para a saúde do excesso de calorias e sódio. A iniciativa foi contestada na Justiça pela Associação Brasileira da Indústria Alimentícia (Abia).



“Não fico esperando as disputas se resolverem para ter ações concretas de promoção dos hábitos saudáveis, de redução das metas de sódio, gordura e calorias nos alimentos”, disse o ministro. “Junto com a Anvisa, estamos trabalhando um fluxo prioritário para registro de produtos com menor nível de sódio, de calorias e de açúcar”, completou.

Agência Brasil



E você, o que acha que precisa fazer para manter sua saúde mudando hábitos alimentares?
Evitar refrigerantes, doces ou frituras? Ou tudo isto?

O que você realmente estaria disposto a fazer pela sua saúde hoje?







Medida acelera aprovação de medicamentos para o SUS

07/02/2011

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, na última quarta-feira (02), novas regras para os procedimentos de acompanhamento, instrução e análise dos processos de registro e pós-registro de medicamentos de interesse do Sistema Único de Saúde (SUS), resultantes de desenvolvimento ou de transferência de tecnologia viabilizados por parcerias do tipo público-público e público-privada, firmadas a partir de definições do Ministério da Saúde.



Segundo a Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa (RDC) no 02/2011, a Agência formará Comitês Técnicos-Regulatórios (CTR) que acompanharão todas as etapas do desenvolvimento ou da transferência de tecnologia para a produção, no Brasil, dos medicamentos incluídos nas parcerias. Segundo a Anvisa, isto deverá reduzir o tempo necessário para que os medicamentos estejam disponíveis no SUS.



"Os resultados das parcerias definidas pelo Ministério da Saúde terão impactos importantes na redução dos gastos do governo com medicamentos para atender ao SUS, contribuindo para a ampliação do acesso dos usuários a esses produtos. Como exemplo, espera-se que as parcerias entre sete laboratórios oficiais e dez indústrias privadas para produzir 24 medicamentos resultará em economia média de R$ 160 milhões por ano", afirmou a Anvisa em nota.



quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Ministério da Saúde vai monitorar doença chikungunya

O Ministério da Saúde anunciou hoje (8) que passou a monitorar a doença chikungunya que é transmitida pelo mesmo mosquito da dengue. Pela primeira vez foram registrados casos da doença no país. Uma das medidas do ministério será a distribuição de um guia com informações sobre a doença aos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS).


A chikungunya é causada por um vírus transmitido pela picada dos mosquitos Aedes aegypti e o Aedes albopictus, também transmissores da dengue. Originária do Sudeste Asiático e da África, a doença provoca febre alta e dores fortes nas articulações das mãos e pés.

De acordo com o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanini Coelho, o governo vai usar as ações de combate à dengue para impedir novos casos da chikungunya. A transmissão ocorre somente por meio do mosquito infectado. Não passa pelo contato de uma pessoa com outra.

Segundo ele, não há motivos para a população se assustar, pois o vírus não circula dentro do Brasil e nem em outros países do continente americano.“Não há necessidade de alarme ou preocupações. Tivemos três casos importados. Todos tiveram boa evolução. As medidas de prevenção e controle foram aplicadas de maneira oportuna, as mesmas de combate à dengue”.

No Brasil, o diagnóstico é feito pelo Instituto Evandro Chagas em Belém (PA). Como o vírus não circula no país, não existe material de diagnóstico para ser comprado. Coelho informou que o governo já está providenciando amostras do vírus para a produção nacional de kits e treinamento dos laboratórios públicos.

Os três primeiros casos no país foram registrados de agosto a outubro, sendo dois homens e uma mulher. Os infectados foram um homem de 41 anos, do Rio de Janeiro e um paulista de 55 anos, que viajaram para a Indonésia, e uma mulher de 25 anos, que esteve na Índia. Todos foram medicados e passam bem, segundo Coelho.

Os sintomas da doença aparecem no período de três a sete dias. Cinco dias após o aparecimento dos sintomas o doente não oferece mais risco de transmissão da doença, caso seja picado por um mosquito. A taxa de mortalidade é considerada baixa, menos de 1%, inferior a da dengue. Em 2006, 1,3 milhão de pessoas foram infectadas na Índia, sem nenhuma morte registrada.

O tratamento é a base de paracetamol e antiinflamatório e a recuperação costuma ocorrer em até dez dias. Na fase crônica, o paciente pode sentir dores nas articulações por seis meses. O vírus pode atingir qualquer pessoa, mas os idosos, as gestantes e crianças estão mais suscetíveis ao desenvolvimento da doença.

A primeira epidemia de chikungunya foi registrada na Tanzânia, em 1952. O nome significa “aqueles que se dobram” em um dos idiomas oficiais da nação africana, e faz referência à aparência curvada dos doentes por causa das dores.

Quem apresentar os sintomas e tiver viajado para as regiões onde há circulação do vírus, a orientação é procurar o serviço médico. O ministério recomenda o uso de repelentes e mosquiteiros aos brasileiros que viajarem para o Sudeste Asiático e a África.