terça-feira, 30 de novembro de 2010

Conheça as novas regras para prescrição de antibióticos

Farmácias e drogarias deverão reter a receita médica para a venda de 93 substâncias, entre elas estão amoxicilina, azitromicina e benzetacil


Desde 28 de novembro entraram em vigor as novas regras de prescrição e vendas dos antibióticos para as farmácias e drogarias que, a partir de agora, deverão reter a receita médica para a venda de 93 substâncias. Entre elas estão amoxicilina, azitromicina e benzetacil, que integram a lista dos mais vendidos no Brasil.

A resolução RDC 44, de 26 de outubro de 2010, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), dispõe sobre o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição médica, isoladas ou em associação (pomadas de uso dermatológico, ginecológico, oftálmico e otorrinolaringológico). Segundo a Agência, o objetivo é ampliar o controle sobre esses medicamentos e contribuir para a redução da resistência bacteriana da população.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) apoia as novas regras por darem seguranças aos médicos e aos pacientes: "O uso indiscriminado de medicamentos dificultam qualquer tratamento e fortalece as bactérias. Não podemos deixar que interesses comerciais coloquem em dúvida uma iniciativa que tem como objetivo melhorar a saúde coletiva", afirmou o 1º secretário do CFM, Desiré Callegari.

As novas regras se aplicam a todos profissionais de saúde que tratam seus pacientes com antibióticos. Médicos e Dentistas.
Os antibióticos só poderão ser vendidas em farmácias e drogarias do país, mediante apresentação da receita de controle especial em duas vias pelo consumidor.

A primeira via ficará retida na farmácia e a segunda deverá ser devolvida ao paciente carimbada para comprovar o atendimento.

As receitas também terão um novo prazo de validade, de 10 dias, devido às especificidades dos mecanismos de ação dos antimicrobianos.

O médico deve estar atento à necessidade de entregar de forma legível e sem rasuras duas vias do receituário aos pacientes e contendo as seguintes informações:

I - nome do medicamento ou da substância prescrita sob a forma de Denominação Comum Brasileira (DCB), dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade (em algarismos arábicos e por extenso) e posologia;

II - identificação do emitente: nome do profissional com sua inscrição no Conselho Regional ou nome da instituição, endereço completo, telefone, assinatura e marcação gráfica (carimbo);

III - identificação do usuário: nome completo;

IV - identificação do comprador: nome completo, número do documento oficial de identificação, endereço completo e telefone (se houver);
V - data da emissão; e

VI - identificação do registro de dispensação: anotação da data, quantidade aviada e número do lote, no verso.

Quem não obedecer a nova legislação pode pagar multa de até R$ 1,5 milhão.

O telefone da Anvisa para fazer denúncias de estabelecimentos que não estejam cumprindo a lei é o 0800 642 97 82.





quinta-feira, 25 de novembro de 2010

25 de Novembro-Dia Nacional do doador voluntário de sangue





No Brasil, 1,9% da população doa sangue. A Organização Mundial de Saúde preconiza que 3 a 5% da população doe sangue, conforme necessidades regionais, estaduais e municipais.


Em reforço ao aumento de nº de doadores voluntários, as hemorredes estaduais desenvolvem programas de multiplicadores como o “Programa Doador do Futuro” e “Clube 25”, que trazem o significativo aumento do número de doadores jovens, entre 18 a 29 anos. Há também, um significativo crescimento das doações fidelizadas na faixa etária entre 29 e 49 anos, o que demonstra um período de busca da determinação de conceitos e questões sociais que permeiem suas ações de saúde neste grupo; e, temos um número mais reduzido de doadores com mais de 50 anos, faixa etária que predispõe a consciência plena de valores e, sobretudo a multiplicação destes em ampla escala social. A legislação atual recomenda que o candidato a doação deva estar entre a faixa etária de 18 a 65 anos.

Mesmo com estas ações de captação de doadores, a hemoterapia brasileira enfrenta o desafio de suprir a crescente demanda de sangue provocada, até mesmo pelo próprio setor saúde, como: o incentivo e aumento efetivo do número de transplante; uso do sangue como suporte terapêutico em patologias hematológicas, propiciadas pelo aumento da atenção integral as pacientes; endemias recorrentes (dengue); imunizações em maior escala (candidatos tornam-se inaptos por pelo menos trinta dias); e, especialmente, a redução de doadores em média de 30% em períodos comemorativos (natal) e festivos (carnaval), paralelo ao aumento de transfusões nas unidades de emergência nestes períodos.



quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Doe Sangue e Faça Alguem Nascer de Novo




Anualmente o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue é celebrado em 25 de novembro, instituído através do Decreto Presidencial nº 53.988 de 30 de junho de 1964.
A Semana do Doador Voluntário de Sangue, comemorada na última semana do mês de novembro, foi instituída por um decreto publicado no Diário Oficial da União em 21 de novembro de 2003, assinado pelo Presidente da República Sr. Luiz Inácio Lula da Silva.


E a data é festejada pelos Serviços de Hemoterapia públicos de todo o país.

O Ministério da Saúde, em comemoração a semana, que este ano será de 21 a 27 de novembro, reforçará a campanha Doe Sangue e Faça Alguém Nascer de Novo com a veiculação do filme nas redes de TVs, hotsite:

http://www.facaalguemnascerdenovo.com.br/



sábado, 6 de novembro de 2010

Marketing de relacionamento em serviços, criando valor à sua marca.

A filosofia do marketing focado no cliente tem como meta criar, comunicar e fornecer valor.


Valor é o conceito fundamental das empresas modernas. E não é valor apenas porque sua empresa acredita que está oferecendo valor; o valor deve ser percebido pelo seu paciente.


O grande desafio é transformar o valor invisível em valor percebido.
 ( Phillip Kotler)


Em vez de gerar valor de modo geral, um profissional da saúde que tenha sua empresa como prestadora de serviços na área da saúde, deve ter o objetivo de gerar valor para o público-alvo que definiu servir.


Uma clínica de estética definiu servir um mercado com pacientes de alto poder aquisitivo. A clínica deve criar comunicar e fornecer o valor esperado por esses pacientes de alto poder aquisitivo.


O valor dos serviços cobrados pela clínica de estética acabará sendo alto o suficiente para cobrir o custo de uma locação em um bairro nobre, investimento em instalações adequadas a receber estes pacientes, atendimentos e serviços de melhor qualidade, de forma a ser lucrativo.

Mesmo organizações sem fins lucrativos precisam gerar receitas além das despesas para prosseguir com sua missão.


Uma empresa que oferece serviços na área da saúde como tambem empresas de outras áreas, deve conhecer seus pacientes, saber como irá oferecer estes serviços de forma em que o paciente descubra o valor do profissional, da estrutura da empresa, das pessoas que trabalham na empresa e dessa forma
continuar oferecendo serviços cada vez mais apropriados ao mercado e de forma segura.


Construir um relacionamento confiável, duradouro e de confiança é a melhor forma de criar valor à marca de sua empresa.



Dando continuidade a esse assunto, o próximo post será sobre comunicação.



Abraços,
 
Soraia Sobral